O Fórum Universitário do Mercosul tem abertas as inscrições para apresentação de trabalhos em cada um dos seus eixos temáticos até o dia 3 de julho, entra na página do evento para fazer tua inscrição.
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Eixo 1. Territórios, fronteira e migrações |
Karina Benito, Universidad de Buenos Aires, FCS/IIGG/CONICET
Maria Adélia Aparecida de Souza, Universidade de São Paulo |
O fenômeno migratório constitui pontes entre diferentes territórios e ultrapassa as fronteiras dos Estados. As relações culturais que se estabelecem através da mobilidade humana constituem fatores chave para aprofundar os processos de integração regional. O objetivo é reunir trabalhos cujos interesses estejam vinculados aos três elementos: migrações, fronteiras e territórios, através da análise dos processos políticos, sociais, econômicos, ideológicos, jurídicos e demográficos que estes elemementos originam a partir de diversas perspectivas. |
Eixo 2. Movimentos sociais, democracia e conflitos socioambientais |
Edvaldo Moretti, Universidade Federal de Grande Dourados
Silvana Lucato, Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul |
O eixo agrupa reflexões referentes à participação dos movimentos sociais na constituição do território e as alternativas propostas pelos movimentos para o processo de desenvolvimento regional. Considera as análises no território rural e a compreensão da questão agrária na região do MERCOSUL e sua participação no desenvolvimento. O eixo tem como premissas a valorização da sustentabilidade nas análises do desenvolvimento regional, nos seus diferentes aspectos sociais, econômicos e políticos. |
Eixo 3. Integração e cooperação econômica regional |
Hugo Agudelo, Universidade Estadual de Maringá
Frederico Katz, Universidade Federal de Pernambuco |
O objetivo do eixo é estimular a reflexão sobre os impactos econômicos da cooperação e integração nos espaços (semi) integrados da América Latina e as perspectivas de longo prazo desse processo num cenário globalizado. O contexto de heterogeneidade estrutural da região torna possível analisar a estagnação do processo, produto das medidas de política econômica de curto prazo adotadas para resolver problemas conjunturais internos que colidem com os objetivos da integração. |
Eixo 4. Integração política: convergências e divergências |
Fabricio Pereira da Silva, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
Camila De Mario, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” |
Esse eixo discute convergências e divergências políticas nos processos contemporâneos de integração na América Latina. Num período marcado por crises políticas e ascensão de governos de direita, os modelos de integração propostos nos últimos anos vêm sendo colocados em questão. Isso se reflete em disputas no interior de blocos e entre propostas distintas como os modelos de integração social e os TLC. Pretendemos debater especificamente os impactos dessas transformações nos arranjos democráticos, nas instituições e no exercício da cidadania nos espaços de integração. |
Eixo 5. Desafios teóricos para a integração regional |
Flávia Guerra Cavalcanti, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Leonardo Granato, Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
O objetivo deste eixo é reunir trabalhos cujo interesse se volte a refletir sobre os desafios da Integração Regional enquanto campo de estudos interdisciplinar em construção. O escopo se constrói a partir de opções teóricas e posicionamentos epistemológicos diversos, sendo temas de interesse a questão do objeto e do método, a definição de agendas de pesquisa, assim como o impacto que as diversas experiências de integração trazem para o campo. |
Eixo 6. Estado e atores institucionais da integração regional |
Karina Pasquariello Mariano, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
Regiane Nitsch Bressan, Universidade Federal de São Paulo |
Os processos de integração são promovidos pelos governos, mas o seu desenvolvimento pressupõe a participação e envolvimento de outros setores do Estado e da sociedade. Este eixo discute questões relacionadas à interação entre as estruturas estatais nacionais e as instâncias da integração regional. Neste sentido, há uma preocupação com a institucionalidade da integração e sua relação com o aprofundamento desses processos. |
Eixo 7. Comunicação, informação e poder |
Filipe Reis Melo, Universidade Estadual da Paraíba
Leonardo Valente, Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Relações entre a mídia, as relações internacionais, a opinião pública, os centros de decisão política públicos e privados. Como a informação pode contribuir para o fortalecimento ou para o enfraquecimento das ideias nas sociedades. |
Eixo 8. Diversidades e direitos humanos na América do Sul |
Jayme Benvenuto, Universidade Federal da Integração Latino-Americana
Vera Alves Cepeda, Universidade Federal de São Carlos |
A América Latina é descrita como um ambiente político, social e cultural multiverso, comportando estudos sobre sua diversidade de projetos nacionais vinculados à perspectiva dos direitos humanos e dos direitos sociais. Neste eixo pretende-se abrigar pesquisas comparadas entre estados nacionais ou realidades locais relacionados à diversidade política, cultural, social, sexual e ao regime dos direitos humanos e políticas de equidade e justiça social. |
Eixo 9. Políticas públicas, desenvolvimento e integração |
Juan Retana Jiménez, Universidade Federal Fluminense
Edison Rodrigues Barreto Jr. Universidade Federal Fluminense |
O objetivo deste eixo é gerar reflexão sobre as políticas públicas que buscam promover o desenvolvimento sócio-produtivo dos países, regiões e localidades. São bem-vindas as análises das políticas que tenham efeitos sobre o processo de integração regional além daquelas de cunho comparativo entre os países da América Latina. O escopo das políticas públicas para o desenvolvimento pode contemplar as políticas econômicas, sociais, urbanas, ambientais, culturais, educacionais, de inovação, entre outras. |
Eixo 10. Universidades, integração e desenvolvimento regional |
Daniela Perrota, Universidad de Buenos Aires
Mônica Aparecida Rocha da Silva, Universidade Federal de Tocantins |
O eixo tem como objeti vo mapear e discutir políticas públicas voltadas para o fortalecimento da Educação e da integração no âmbito do Mercosul Educacional. A partir de uma perespectiva comparada com outros experimentos regionias, pretende refletir sobre a Educação como um dos elementos centrais de um nova ciclo integracionista para a América Latina. |
Eixo 11. Integração, cultura e arte |
Mônica Leite Lessa, Universidade Estadual do Rio de Janeiro
Ana Wortman, Universidad de Buenos Aires, Instituto Gino Germani |
Este eixo congrega pesquisas sobre a dimensão cultural em seus diversos aspectos e com destaque para sua importância na dinâmica da integração regional. “Sistema de referência coletiva própria a cada Estado/sociedade”, a cultura traduz e produz desenvolvimento econômico e social, sob variadas expressões artísticas, diversificadas indústrias, gerando políticas nacionais e internacionais, e, portanto, constituindo-se como parte indissociável das relações entre Estados/sociedades. |
Eixo 12. Segurança, defesa e política externa |
Thomas Heye, Universidade Federal Fluminense
Alexandre Fuccille, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” |
A proposta deste eixo é congregar pesquisadores que se dedicam às temáticas Segurança, Defesa e Política Externa – seja de forma isolada ou articulando estas diferentes dimensões –, com o objetivo de fomentar uma reflexão sobre os possíveis caminhos e experiências deste campo interdisciplinar e os desdobramentos decorrentes à integração regional. Para tanto, convidamos a apresentarem estudos, prospectivos ou retrospectivos, abordando o estado da arte a respeito da temática em tela. |
Eixo 13. América Latina e o Sul Global: novas abordagens, velhos problemas |
Alejandro Casas, Universidad de la Republica
Danielle Araújo, Universidade Federal da Integração Latino-Americana |
O eixo busca refletir sobre as dificuldades de pensar a América Latina a partir do Sul, e tem o objetivo de reunir trabalhos engajados em analisar e refletir a luta e a resistência latino-americana frente às propostas hegemônicas nos planos do pensamento, da produção teórico-científica, da educação e da cultura. Também é objetivo do eixo compreender a organização de sujeitos coletivos, que buscam nas suas raízes históricas a força para superar sua condição de subalternidade, por meio de lutas emancipatórias. Conceitos como classe, raça, gênero, dependência, |
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