CONJUNTURA AUSTRAL é uma publicação Trimestral, em formato digital, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos Internacionais (PPGEEI) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A Revista publica trabalhos de relações internacionais com foco nos países que integram o Hemisfério Sul, tendo como área geográfica de abrangência as relações internacionais da África, Ásia e América Latina, na perspectiva dos grandes temas da agenda de segurança, diplomacia e desenvolvimento.
Enlace del periódico: https://www.seer.ufrgs.br/ConjunturaAustral?fbclid=IwAR0WAwmIHaF3D7EDiE8d3SgE66L1orSqNelLMcodHdrgAhyRQfUj_X3oTvA
Chamada sobre Science Diplomacy – Dossiê temático
Essa edição especial irá compor o volume 11, n. 53 da Conjuntura Austral, a ser publicado em março de 2020. A deadline para submissão é Dezembro, 02, 2019.
A ideia de ‘Science Diplomacy” surgiu após a Segunda Guerra Mundial, quando cientistas, diplomatas e outras autoridades passaram a discutir as oportunidades e os riscos da proliferação nuclear. É nesse contexto que Albert Einstein e Bertrand Russell publicaram, em 1955, em meio a Guerra Fria, um manifesto que ficou conhecido por apresentar os riscos do uso de armas nucleares e por incitar a comunidade internacional para pressionar os líderes em favor da solução pacífica de controvérsias.
O manifesto Einstein-Russell influenciou a realização, por parte da comunidade científica internacional, das Conferências de Pungwash, cuja finalidade era a promoção da paz. Os esforços das Conferências foram reconhecidos com o Prêmio Nobel da Paz em 1995. Mais recentemente, dois acontecimentos foram elementares para entender a evolução da diplomacia científica: o famoso discurso de Barack Obama, em 2008, no Cairo, que destacou a importância da ciência para a construção da confiança mútua entre países e povos; e o memorando “New Frontiers in Science Diplomacy”, publicado em 2010, nos Estados Unidos, pela Royal Society no Reino Unido e a American Association for the Advancement of Science (AAAS), com o intuito de estruturar conceitos e elucidar agendas e casos.
Nos últimos anos, os debates sobre problemas complexos de ordem global, como as mudanças climáticas ou a governança da internet, colocam a diplomacia científica no centro da agenda internacional. Não por acaso, Estados como a República Popular da China e organizações internacionais como a União Europeia elaboraram estratégias específicas para a diplomacia científica. Esse campo tem mostrado grande potencial para unir atores estratégicos como diplomatas, cientistas, setor privado e gestores públicos em favor de discussões de política externa mais amplas e com altíssimo nível de expertise. Por outro lado, a despeito da sua importância, o saber científico continua a sofrer ataques oriundos das mais diversas frentes, colocando em risco o futuro da humanidade.
Em agosto de 2019, São Paulo School of Advanced Science on Science Diplomacy and Innovation Diplomacy (InnSciD SP) reuniu com apoio da FAPESP e da ESPCA, pesquisadores de perfis multidisciplinares, autoridades, representantes do setor público e privado de 30 países para discutir agendas de Diplomacia Científica e de Inovação. Essa chamada, realizada pela Revista Conjuntura Austral, em parceria com a InnSciD SP, é fruto da necessidade constatada de mais espaços para difusão de discussões sobre a temática. Espera-se, assim, fortalecer o debate sobre a importância das ciências através de uma contribuição das Relações Internacionais e Ciência Política.
Essa edição especial irá compor o volume 11, n. 53 da Conjuntura Austral, a ser publicado em março de 2020. A deadline para submissão é Dezembro, 02, 2019.
Organizadores: Prof. Dr. André Reis da Silva (PPGEEI-UFRGS),Profª Drª Janina Onuki (IRI-USP), Prof. Dr. Tomaz Espósito Neto (UFGD).
Equipe Editorial: André Reis da Silva, Camille Amorim, Vinicius Mallmann
[LLAMADA ABIERTA- Edición Especial] Tema: “Dossier BRICS: percepciones sobre la primera década del bloque.”
Tema: “Dossier BRICS: percepciones sobre la primera década del bloque.”
Una de las grandes novedades en el escenario político y económico internacional en la última década ha sido la aparición del grupo BRICS. El origen viene desde el 2001, cuando el director comercial del banco Goldman Sachs, Jim O’Neill, publicó un artículo destacando el potencial de los países BRIC de convertirse en una de las principales fuentes de crecimiento en la economía mundial y, por consecuencia, superar a las economías del grupo G7 en algunas décadas.
El análisis de O’Neill no tuvo en cuenta ninguna variable de política pública, centrándose principalmente en indicadores económicos como las tasas de crecimiento, el ingreso per cápita y el tamaño de la población. De hecho, el autor no esperaba que este grupo de países se desarrollara políticamente y cooperara en varias áreas, o extendiera la iniciativa para incluir otro poder de tanta relevancia en el Sur Global, Sudáfrica. Si la idea del acrónimo ha condicionado o no el intento de coordinar este grupo de países es otra cuestión. Es posible que Brasil, Rusia, India y China se hubieran unido sin la necesidad de la motivación proporcionada por dicha evaluación. Sin embargo, parece poco probable que esto hubiera podido ocurrir en el momento o la cronología que resultó.
Brasil acogerá por tercera vez la cumbre de los BRICS, que se celebrará los días 13 y 14 de noviembre de este año, en Brasilia. Diez años después de la creación del grupo, y Brasil siendo presidente de la institución a lo largo de 2019, proponemos una reflexión sobre el desarrollo del bloque y sus perspectivas futuras. ¿Cuáles son los objetivos del bloque? ¿Qué camino tomar? ¿El bloque permanecerá unido entre las adversidades? ¿Cómo ve la comunidad internacional el futuro de los BRICS? Estas son solo algunas de las preguntas que propone explorar este Dossier.
Este número temático de Conjuntura Australbusca proveer preguntas y análisis no solo para pensar diferentes enfoques de los BRICS en las Relaciones Internacionales, sino también para exponer los efectos paradójicos de la movilización analítica en torno a este tema para la disciplina. Por lo tanto, invitamos a los investigadores que estudian los países del grupo a enviar artículos académicos y análisis coyunturales que puedan contribuir para la comprensión y el futuro de los BRICS.
El Dossier integrará el volumen 10, n. 52 de Conjuntura Austral, que se publicará en diciembre.
La fecha límite para el envío es hasta el 20 de Octobre del 2019.
Organizadores:
Prof. Dra. Jacqueline A. Haffner (PPGEEI – UFRGS)
Prof. Dr. Marcos Costa Lima (UFPE)
Editores responsables:
André Reis da Silva
Vinícius Henrique Mallmann
Camille Amorim