Nas últimas décadas, sob o título de “global” ou de “transnacional”, novos debates historiográficos e inéditas abordagens teórico-metodológicas das ciências sociais produzidas no eixo norte-Atlântico ganharam forma repercutindo o fenômeno da nova globalização, acelerado desde os anos 1970. Mais ao sul, ao mesmo tempo, mas antes de simplesmente importar essas novas grades de leitura e de, dessa forma, apenas renovar uma relação paroquial com a Europa ou os Estados Unidos, acadêmicos também têm lançado mão de investigações sobre linhagens e estilos de pensamento que não se circunscrevem mais ao fato nacional ou às fronteiras políticas do Estado-nação.
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