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Convocatória de artigos para Dossiê Temático «Tecnologias da Informação e Comunicação: governo, resistências e contracondutas» – Revista Estudos Políticos da Universidade Federal Fluminense (UFF; Brasil)

5 de julio de 2021 by Rafael Moura

Não é exagero mencionar os altos impactos sociais das Tecnologias de Informação e Comunicação nas últimas décadas. Primeiramente, no âmbito da pesquisa básica, da indústria de defesa e das grandes corporações. Em seguida, com a difusão dos computadores pessoais, houve uma significativa ampliação de suas aplicações, incluindo as mais diversas faces do cotidiano. A popularização de aparelhos móveis implicou no aumento do uso das tecnologias da informação e comunicação (TIC), contribuindo para incluir nessa dinâmica atores tradicionalmente marginalizados no âmbito das inovações tecnológicas.

O desenvolvimento de infraestruturas globais de redes de comunicação tornou possível a digitalização de informações a partir da captura e compartilhamento de dados, cuja instrumentalização passou a se dar por meio desde indivíduos, que incluem coletividades não-organizadas, até corporações altamente estruturadas. O aumento da capacidade de processamento e a redução dos custos de produção do hardware tornou viável não só a incorporação de captura e análise em máquinas de uso cotidiano, mas também popularizou a possibilidade de manuseio dos dados digitalizados a partir do emprego de uma pluralidade de ferramentas, como bancos de dados, inteligência artificial, modelização, análise estatística etc. Seus objetivos vão desde operações de vigilância, identificação de estruturas e relações sutis entre dados, até o estabelecimento de correlações diversas.

Uma das discussões centrais nas Ciências Humanas no início do século XXI é a relação entre as formas de governo inerentes às normatividades produzidas pelas TIC e o comportamento dos sujeitos implicados nessas dinâmicas. Entretanto, o debate no entorno dessas tecnologias se dá em meio a sua acelerada disseminação, produzindo reações que vão desde o entusiasmo com as possibilidades abertas até aqueles que apontam os seus efeitos negativos para o mundo social e suas consequências apocalípticas e distópicas para as relações de poder e dominação. Nesse contexto, é possível destacar análises sobre as relações da vigilância e suas mediações (Lyon, 2001; Marx, 2016), tecnologias digitais e capitalismo neoliberal (Morozov, 2018; Cardoso, 2018), e a questão civilizacional colocada pelo poder instrumental do capitalismo de vigilância (Zuboff, 2019). Inúmeros trabalhos empíricos apontam questões como os efeitos discriminatórios de sistemas de auxílio à decisão no sistema judicial, e problemas como a transparência, compreensão e a justificação das decisões administrativas (Eubanks, 2018; O´Neil, 2016; Pasquale, 2015; Oswald, 2018).
Nesse sentido, questões como o monitoramento constante e onipresente da vida cotidiana são temas familiares no debate político contemporâneo. São investimentos em machine learning, por exemplo, que implicam em carros automatizados, dispositivos inteligentes para monitoramento do lar e ubíquos drones. Nos países do Sul Global, é particularmente revelador a maneira com a qual mecanismos de vigilância tem atuado em relação a movimentos sociais, principalmente como forma de coerção e controle. Se a tecnologia do reconhecimento facial, crescentemente utilizada em vias públicas, avança como proposta de solução para problemas públicos – que incluem, notadamente o controle social em tempos de epidemias – essa também demonstra seu lado perverso no racismo algoritmo do cruzamento de dados, como engendrado em exemplos recentes.

A proposta busca incentivar análises teóricas e empíricas envolvendo as implicações atinentes às inúmeras formas de desenvolvimento, incorporação e manipulações das tecnologias de informação e comunicação nas sociedades humanas contemporâneas. Temas como formas de governo dos indivíduos, vigilância, extração de dados, propriedade intelectual, governança e privacidade na internet são estimulados.

É no âmbito de tais reflexões que essa chamada de artigos também incentiva a submissão de pesquisas que relacionem dinâmicas de produção de violência política e o uso de tais ferramentas, independente da categoria de atores analisados. Abordagens que articulem premissas epistemológicas críticas são particularmente bem-vindas, principalmente aquelas que desloquem produções binárias como “Estatal x Não-estatal” ou “legalidade estatal de vigilância x emprego ilegal de mecanismos”. Incentivamos, ainda, a submissão de artigos com enfoque na América Latina, mas não exclusivamente, escritos em português, espanhol ou inglês, e que versem sobre:


(a) Capitalismo de vigilância, Big data e Machine learning;
(b) Ativismo digital, cultura hacker; (c) Violência, seus atores privados e controle privado dos dados;
(d) Desigualdades e assédio digital, racismo algorítimico;
(e) Big Tech e suas influências na cultura democrática;
(f) Cibercultura, cultura digital e capitalismo de extração de dados;
(g) Desigualdade epistêmica e assimetrias Norte-Sul global;
(h) Sociedade de controle, Sociedade de vigilância;
(i) governamentalidade algorítmica;
(j) Inteligência artificial; e
(k) Impacto das tecnologias de vigilância no sistema prisional.
As contribuições devem seguir as diretrizes para autores da revista e podem ser feitas
através do sistema SEER, no site do periódico.

Data limite de submissão: 10 de agosto  de 2021
Previsão de publicação do dossiê: Dezembro de 2021.


Sobre a Revista

A Revista de Estudos Políticos é uma publicação do Laboratório de Estudos Hum(e)anos do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal Fluminense (UFF). Na Qualis Periódicos de 2019 a REP foi avaliada com nota A4 pela Capes.

A revista inclui artigos científicos de excelência, além de entrevistas com personagens de relevância na cena intelectual e/ ou política nacional e internacional. Este corpo permanente é acrescido de seções eventuais com resenhas, documentos de arquivo, traduções inéditas da bibliografia política e dossiês temáticos. Por meio de material variado, a revista acolhe diversos campos da reflexão sobre a política.

Atualmente fazemos parte de alguns indexadores e bases de dados: Web of Science; Google Schoolar; Scorpus; Latindex, Ulbirichs; Portal Periódicos da Capes, Periodicos.com, Sumários.org, ROAD.

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