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Série Novos Estudos Africanos

6 de marzo de 2018 by Rafael Moura

Os Estudos Africanos constituem um campo interdisciplinar de produção de conhecimento sobre a África. Compete a SÉRIE NOVOS ESTUDOS AFRICANOS publicar textos sobre a África e suas Diásporas, organizando-os numa lógica disciplinar, multidisciplinar ou interdisciplinar ou até transdisciplinar. Recomenda-se o envio de textos oriundos de Ciências Humanas, Ciências Sociais, Ciências Sociais Aplicadas.

Diretores da série:

Prof. Dr. Bas´Ilele Malomalo (UNILAB)

Prof. Dr. Mbuyi Kabunda Badi (FCA/UAM – Espanha)

Entre em contato caso tenha interesse em publicar um trabalho, um capítulo do livro ou organização de um livro coletivo, nessa série.

Baixe aqui o formulário de submissão.

Apresentação Completa:

Os Estudos Africanos constituem um campo interdisciplinar de produção de conhecimento sobre a África. Nascido como um discurso exógeno sobre a África, marcado pelo eurocentrismo e racismo, com a crítica africana, que emergiu das Ciências Humanas, especialmente das disciplinas de Filosofia e História, ele se viu renovado no contexto dos anos de 1950 até 1980. A concretização dessa crítica foi a publicação dos oito volumes da História Geral da África (HGA) pela UNESCO. Essa obra sinaliza alguns dos princípios da produção do conhecimento na África e sobre a África: a interdisciplinaridade (HOUNTONDJI, 2008; KI-ZERBO, 2010) e a vontade política e epistemológica de não desvincular os Estudos da história e das sociedades da África com os de suas Diásporas.

Os anos oitenta destacam-se pela entrada no campo acadêmico africano e africanista de uma nova geração de intelectuais africanos que vem questionando as tomadas de posições políticas e epistemológicas da geração anterior (APPIAH, 1997; MUDIMBE, 1996; MBEMBE, 2001). Outro marco interessante deste período, e que continua até hoje, é a renovação e consolidação dos Estudos Africanos nos seus espaços tradicionais de produção, a Europa e os Estados Unidos, e a sua expansão para a África e no meio da Diáspora afro-brasileira (HOUNTONDJI, 2008; PEREIRA, 2006; SLENES, 2009). É exatamente esse novo contexto de produção de conhecimento, tendo a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira como espaço paradigmático que nos motiva a falar de Novos Estudos Africanos.

É preciso reconhecer que a África não é um tema recente dos interesses dos cientistas sociais brasileiros. O africanismo, entendido como formas pseudocientíficas de se estudar esse continente (OBENGA, 2001) existe no Brasil desde os períodos da escravidão. Ninas Rodrigues, Silvio Romeiro, Gilberto Freyre, José Honório, cada um de seu modo, reconheceu a importância de se estudar a África para se entender a identidade nacional brasileira.

No meio da população negra brasileira, a África também, foi tema de aproximações cientificas ou artísticas. Não somente os espaços como candomblé, congadas, artistas como Luís Gama, Mestre Didi, Mestre Bimba, Solano Trindade, mas também intelectuais como Guerreiro Ramos, Abdias Nascimento, Lélia Gonzalez, Antônio Aparecido da Silva, e outros, tentaram se aproximar para conhecer e divulgar a África, reproduzi-la através de seus saberes particulares antes da implementação da Lei no 10.639/2003, que institui a obrigatoriedade do ensino de história e cultura africana e afro-brasileira nas escolas públicas e privadas do país (BRASIL, 2004a; 2004b). Aliás, é sabido entre nós que coube a geração dos Movimentos Negros de 1930 e 1970 a reinvindicação de implementação pelo Estado brasileiro de uma matéria escolar que contemplasse os saberes, conhecimentos e valores produzidos pelos africanos e seus descendentes.

A publicação da Lei no 10.639, em 2003, suscitou alguns impactos na sociedade brasileira. O Governo tem trabalhado junto com a sociedade civil, os organicismos internacionais, especialmente a UNESCO, e algumas instituições do ensino superior públicas para a sua efetivação e é o que vem consolidado direta ou indiretamente os Novos Estudos Africanos desde 2003 no país. Em 2010, o Ministério da Educação e a Representação da UNESCO no Brasil lançaram a versão português dos 8 volumes de História Geral de África. Além disso, implementaram o “Programa Brasil-África: História cruzadas” que visa “promover o reconhecimento da importância da interseção da história africana com a brasileira para transformar as relações entre os diversos grupos raciais que convivem no país” (DEFOURNY; HADDAD, 2010).

Como a Diáspora Negra tinha ocupado um espaço menor nos volumes anteriores, o nono volume da HGA, que está sendo elaborado, dedicar-se-á inteiramente a esse tema. Deve se dizer, de passagem, que é o Governo brasileiro que está financiando os custos desse nono volume. Existe ainda uma demanda temática nos Estudos da história da África: visibilizar as lutas de mulheres africanas e da Diáspora. No momento, a UNESCO já elaborou um site pedagógico que está cuidando disso. Talvez, mais tarde, venha a publicar um volume dedicada as mulheres africanas e seus descendentes presentes nas Diásporas. Esses novos olhares é nos levam a argumentar de que estamos a passar por um período que se possa denominar de Novos Estudos Africanos.

Nesse sentido é que compete a SÉRIE NOVOS ESTUDOS AFRICANOS publicar textos sobre a África e suas Diásporas, organizando-os numa lógica disciplinar, multidisciplinar ou interdisciplinar ou até transdisciplinar.

 

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